Sou sagitariana. Puro sangue árabe de olhos humanos, vetor valioso de linhagem ancestral, temido e aplacado por extermínio na tal da contemporaneidade.
Sou tão razoável quanto pode ser um animal. Às vezes, mais que qualquer um humano. Normalmente abrupta, de emoções legítimas e irrefreáveis.
Sou coerente, parcial, rígida, como só podem ser os afeitos de si. Tanto que, destarte, sou tão livre quanto um cavalo, e revogo sem parcimônia cada um daqueles adjetivos. De ser-me tanto, tenho o calmo exercício de não me ser.
Sofro das angústias do pensamento e dos amores espedaçados aqui já citados.
Agora, como é que não se espera além da conta?
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